Depois de faturar milhões e milhões de milhas vendidas no Brasil, o Smiles tupiniquim parece ter colocado o pé no freio. Não sei se vocês perceberam mas as bonificações de 100% ficaram bastante escassas no programa quando comparamos o ano de 2019 a anos anteriores.
Para quem não se lembra, o Smiles quando tinha tabela fixa era sensacional em termos de valores cobrados para resgate e, inclusive, permitia um stopover gratuito na viagem! Com a flexibilização dos valores cobrados e alteração de regulamento, vimos sucessivas promoções com altas bonificações, o que resultaram numa super inflação dos valores cobrados para resgate. Porque estou dizendo isso? Porque o Smiles Argentina, lançado recentemente, está fazendo sua primeira promoção de venda de milhas.
Pergunta: será que o Smiles AR quer fazer na Argentina o mesmo que fez no Brasil nos últimos 3 anos? Não me surpreenderia com isso, uma vez que o retorno para os acionistas foi ótimo neste período. Eu só não sei como ficaria a questão da reintegração do Smiles pela Gol, o programa argentino está contemplado?
Nessa oferta, os valores cobrados são os seguintes (considerei o dólar a R$4):
Milhas Compradas | Desconto | Milheiro |
---|---|---|
1.000-9.000 milhas | 30% | R$80,50 |
10.000-19.000 milhas | 50% | R$57,5 |
20.000 milhas ou mais | 70% | R$34,50 |
Percebam que o preço de mil milhas no programa argentino é mais elevado que no programa brasileiro. Isso faz sentido, já que os resgates no programa hermano exigem menos milhas que no tupiniquim para os mesmos voos. Seguindo a linha do que aconteceu no Brasil, o Smiles AR deve continuar a venda de milhas aumentando a agressividade das ofertas e quantidade de parceiros para uma possível desvalorização no ano que vem.
Vocês acham que eu viajei na maionese? Ou faz sentido? Deixe seu comentário!
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