Antigamente todas as companhias nacionais permitiam adiantar e postergar um voo num intervalo de 6 horas, para menos ou para mais. Depois de certo período, uma a uma foi retirando o benefício da postergação de voo. Da mesma forma, durante um bom tempo todas ofereceram adiantamento de voo gratuito até que, em fevereiro, a Gol passou a cobrar por este serviço para bilhetes em sua tarifa Light e proibir para a tarifa Promo. Recentemente a Azul começou a cobrar para adiantar voos com bilhetes emitidos na tarifa Azul e não tão surpreso, recebi informações de leitores que a Latam também adotou a política de não permitir adiantamento na tarifa Promo!
Não me estranha que as companhias brasileiras tenham retirado esse benefício de seus clientes, uma vez que ele não é obrigatório e em outros países a prática não é tão comum. Apesar disso, acredito que o fator principal é a tendência global do mercado de aviação em aumentar seus ganhos com serviços extras. As companhias americanas acumularam U$ 4,6 bilhões em 2017 apenas com taxas de despacho de bagagem! Você não leu errado, QUATRO VÍRGULA SEIS BILHÕES DE DÓLARES.
Pensando nesta linha e levando-se em consideração a arrecadação para outros tipos de taxas como a de marcação de assentos, check-in prioritário, adiantamento de voos e afins, o lucro pode ser monstruoso.
Não sei vocês, mas eu utilizo bastante este benefício e, se não fossem os status elite para me salvar, já estaria sentindo o impacto das taxas.
Voltando ao assunto Latam, agora a regra ficou assim:
O que vocês acharam?
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