No Histórias e Viagens de hoje nosso leitor Henrique nos conta como ele e a família viajaram pelo mundo em cabines premium apenas com pontos Livelo.
E antes de passarmos a bola para o Henrique, lembrem-se: Fez uma viagem inesquecível? Fez uma viagem horrível? Pagou um mico no exterior? Foi enganado e te cobraram mais do que deveriam? Conseguiu fazer uma super emissão de passagens para dar a volta ao mundo? Fez um churrasco no quintal e foi ótimo? Conte para nós! Basta entrar em contato através do [email protected].
Agora é com você e sua família, Henrique!
Introdução
Ano passado eu montei uma viagem para a minha família (eu, minha esposa e meu filho de 08 anos), cujo objetivo era visitar vários países. Para tornar tal viagem realidade, eu usei somente pontos Livelo, que enviei antecipadamente para diversos programas aéreos parceiros, tirando proveito de várias transferências de pontos bonificadas.
Nossa meta era passar por Orlando em razão da recente abertura do Star Wars Land junto ao parque Hollywood Studios. Além disso, queríamos conhecer Tóquio, poisa a cultura e a educação japonesa nos encantam.
Nesse post, dividido em duas partes, eu compartilho com vocês todos os detalhes. Na primeira parte eu explico a estratégia que utilizei e especifico as emissões e a quantidade de milhas utilizadas.
Já na segunda parte, eu compartilho resumidamente as minhas impressões sobre cada voo, aeroporto e lounge (quando aplicável) por onde passamos.
Estratégia utilizada
Como as emissões em cabines premium estão cada vez mais escassas saindo do Brasil, minha ideia foi ir aos Estados Unidos e, uma vez lá, iniciar nossa aventura. Além de poder parar em Orlando, isso nos deu também a oportunidade de conhecer companhias aéreas que não voam para o Brasil
Dos Estados Unidos nós voamos para o Japão e de lá, via Doha, fomos para a Europa e finalmente para o Brasil. Veja o nosso trajeto gerado no site GCMAP, que foi o equivalente a 26.673 milhas viajadas.
Emissões dos bilhetes prêmio
Para poder realizar a nossa viagem, eu fiz as seguintes emissões de passagens:
- Porto Alegre – Fort Lauderdale (via Campinas)
- Orlando – Haneda (via Chicago)
- Haneda – Doha
- Doha – Frankfurt
- Frankfurt – São Paulo (via Lisboa)
- São Paulo – Porto Alegre
Vamos ao detalhamento de cada emissão!
Porto Alegre – Fort Lauderdale (via Campinas)
A ida para a Flórida tinha como opção tentar emitir com o Miles&Go, porém o programa em emissões one way cobra o mesmo que uma round trip em taxas. Além disso, havia uma série de relatos apontando dificuldades de emissões, via TAP, em voos da Azul.
A outra alternativa seria voar Copa, que tem a facilidade de sair da minha cidade (Porto Alegre). No entanto, a sua “executiva”, como todos sabem, é na verdade uma “premium economy”. Ademais, de Fort Lauderdale eu teria que usar a United para chegar em Chicago e eles somente liberam assentos em datas mais próximas à partida, o que não seria uma opção para mim.
A opção one way com a Latam e parceiras eu descartei, pois na época não possuíamos pontos no Latam Pass. Então, como já havia ido para Fort Lauderdale com a Azul e a experiência havia sido positiva, busquei utilizar os pontos que tinha no programa TudoAzul, complementando-os com uma compra de pontos com bônus.
Posteriormente, também paguei cerca de R$285,00 para cada passageiro pela economy extra no trecho internacional, já que aqui não há isenção mesmo para os clientes com status diamante.
Apesar de não ter emitido as passagens em classe executiva pelo alto valor solicitado, cerca 180 mil pontos por pessoa, eu tinha a expectativa de conseguir um upgrade no dia do voo. Pois bem, ainda em Porto Alegre, ao despachar as bagagens, questionei a atendente se havia disponibilidade e se era possível já solicitar o upgrade e ela me disse que eu deveria fazê-lo em Campinas.
Chegando no lounge em Viracopos, questionei o pessoal da Azul sobre a possibilidade e, infelizmente, fui informado que o voo estava lotado e que inclusive havia lista de espera para os upgrades. Então, meu planejamento esbarrou na alta demanda de brasileiros para o destino americano.
Orlando – Chicago – Japão
Em relação à segunda emissão, eu usei o Lifemiles da Avianca, pois queria voar na primeira classe da ANA, sobretudo devido à inesquecível experiência que a Beatriz teve com a empresa. Após várias pesquisas, constatei que saindo de Chicago ou Houston havia, preferencialmente entre segundas e quartas, excelente disponibilidade de até 3 assentos em primeira classe.
A questão seria como chegar até lá saindo de Orlando e, neste aspecto, constatei que a Lifemiles monta trechos internos “casados” com os internacionais de forma benéfica ao cliente. Isto é, cobrando menos milhas do que em voos diretos.
Em termos de aeronaves, nós voamos em um B757-300 com a United e um B777-300 com a ANA.
Japão – Doha
Para a volta de Tóquio, minha intenção era conhecer a famosa QSuites da Qatar e, para tanto, tão logo disponibilizadas as datas no calendário do Smiles, eu reservei para os três passageiros o trecho Haneda – Doha no A350-1000. Para garantir os lugares assim que eles se tornaram disponíveis eu utilizei o Viaje Fácil da Smiles.
Doha – Frankfurt
Na sequência, apenas um dia após fazer a reserva anterior, eu consegui reservar o próximo trecho e com tempo suficiente para conhecer a sede da próxima copa do mundo de futebol. Nesse caso eu também usei o Viaje Fácil.
Nesse trecho foram 100 mil milhas Smiles por trecho em primeira classe, e 50 mil em executiva. Portanto, um total de 250 mil milhas Smiles.
Frankfurt – São Paulo
Após chegarmos em Frankfurt no início da tarde, embarcamos para Lisboa e depois São Paulo ainda no mesmo dia. Essa foi nossa oportunidade de conhecer a classe executiva do A330 NEO da TAP.
As emissões foram feitas diretamente pelo site da TAP, com um total de 338.250 mil milhas, tudo em executiva, sendo 123 mil milhas por adulto e 92.250 a emissão para criança. Além disso, pagamos mais €380,31 em taxas (a emissão foi feita em data na qual ainda não estava vigente a atual tabela flexível).
São Paulo – Porto Alegre
Finalmente, chegando no início da manhã em Guarulhos, embarcamos logo em seguida em um voo da GOL para Porto Alegre que eu também havia reservado pelo Viaje Fácil. Isso nos custou um total de 27 mil milhas para os 3 passageiros.
Eu consegui duas franquias de bagagem, pois à época da reserva eu tinha status Ouro no Smiles. Já para a terceira peça, eu utilizei a franquia extra que o cartão Smiles Visa Infinite do BB concede.
Resumo da viagem
Enfim, esta foi a minha estratégia para esta “family trip” e eu espero que as informações acima venham a ajudá-los com futuras viagens. No total gastamos 720 mil pontos Livelo, 38 mil pontos TudoAzul e R$4.300 reais em taxas.
Nota: Gostaríamos de agradecer ao Henrique por compartilhar conosco as suas peripécias para emitir passagens para toda a família viajar em executiva ou primeira classe durante as suas férias.
Não deixe de ler a segunda parte da aventura do Henrique e sua família clicando aqui.
A estratégia do Henrique para acúmulo de pontos Livelo é a seguinte:
- Henrique e esposa assinam o clube 20 mil da Livelo.
- Priorizam reservas de hotéis com os parceiros da Livelo.
- Aproveitam compras de produtos quando a pontuação é de no mínimo 10:1.
- Compram pontos quando o desconto é de 50%.
- Usam o cartão de crédito Elo Nanquim para as compras do dia a dia.
- Transferem pontos para os parceiros aéreos quando há promoção bonificada.
Para Saber Mais
Ficou curioso para saber como é voar com algumas das empresas acima mencionadas?
- Clique aqui para saber como é viajar na Qsuites da Qatar.
- Clicando aqui você descobre como é voar com a ANA.
- Aqui você conhece mais sobre os clubes de pontos da Livelo.
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